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“Diante de mim havia duas estradas,eu escolhi a estrada menos percorrida,e isso fez toda a diferença.” (A Bruxa de Portobello) Paulo Coelho


Para os astrônomos amadores do Hemisfério Norte o mês de Agosto é normalmente considerado o “mês dos meteoros”, com uma das melhores chuvas de estrelas a ocorrer cerca do meio do mês. Essa chuva de estrelas constitui um espectáculo que é conhecido como “Perseidas”.
Este ano prevê-se que as Perseidas venham a ser espectaculares, pois coincidem com a Lua nova, o que significa a existência de céus escuros para os meteoros poderem brilhar. No entanto, para além das Perseidas, existem outros espectáculos que se podem observar para já.
Em geral as chuvas de estrelas são mais visíveis durante a segunda metade da noite. A razão para isto prende-se com a nossa posição na Terra. Devido aos movimentos de rotação e translação da Terra ocorrerem no sentido directo (o sentido oposto ao dos ponteiros do relógio) quando observados de sobre o Pólo Norte, até à meia-noite (tempo universal) encontramos-nos nas traseiras do movimento da Terra em torno do Sol. Isso implica que para um meteoro ser visto, ele terá que mover-se no mesmo sentido mas com uma velocidade superior à da Terra. Entre a meia-noite e o meio dia, deslocamo-nos na “parte da frente” da Terra, à medida que esta se movimenta pelo espaço, o que faz com que choquemos contra os grãos de poeira que são, entre outros, restos de caudas de cometas que ficaram abandonados na região do espaço que a Terra está a atravessar.
Nestas colisões frontais, os meteoros atingem a nossa atmosfera a velocidades que variam os 12 e os 70 km/s. A sua energia cinética é rapidamente dissipada sob a forma de calor e radiação, que por ionização criam os rastos de vida curta conhecidos como estrelas cadentes.
Os meteoros de Verão são particularmente visíveis entre o meio de Junho e a terceira semana de Agosto. As chuvas de estrelas recebem o nome de acordo com o ponto de uma constelação onde se encontra o seu radiante, que é o ponto do céu de onde todos os meteoros de uma chuva de estrelas parecem aparecer. Entre hoje e o dia 15 existem 6 espectáculos menores que são (entre parentesis apresenta-se a data do máximo):
* Delta Aquaridas do Sul, desde 12 de Julho a 19 de Agosto (28 de Julho). Ocorrem cerca de 15 por hora, ténues e com pouca velocidade.* Alfa Capricórnidas, de 3 de Julho a 15 de Agosto (30 de Julho). Ocorrem 4 a 5 por hora, lentos, brilhantes com algumas “bolas de fogo”.* Iota Aquaridas do Sul, de 25 de Julho a 15 de Agosto (4 de Agosto). Ocorrem 1 a 2 por hora, ténues e com velocidade média.* Delta Aquaridas do Norte, de 15 de Julho a 25 de Agosto (8 de Agosto). Ocorrem 1 a 4 por hora, ténues e com velocidade média.* K Cisnidas, de 3 de Agosto a 25 de Agosto (18 de Agosto). Ocorrem 1 a 3 por hora, movendo-se lentamente e por vezes brilhantes.* Iota Aquaridas do Norte, de 11 de Agosto a 31 de Agosto (20 de Agosto). Ocorrem 1 a 3 por hora, ténues e com velocidade média.

Obs: Não se esqueça de reservar a noite de 12 para 13 de Agosto para observar a maior das chuvas de estrelas: as Perseidas.

1 comentários:

poo que foda eu nao sabia , maneirao irei ver hahah acho curiosidades do espaço mt maneiro =D

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